Thursday, November 05, 2009

Thursday, September 17, 2009

...que o diabo amassou

Eu sinto como se estivesse falando sozinho aqui, confirmando as sábias palavras do Sr. Thoreau. Entretanto, isso é até bom, já que eu posso falar praticamente qualquer coisa, até mesmo conjunções adversativas anacrônicas, sem ser condenado ou mal-entendido. Então tá, vamos falar dele, o pãozinho de queijo.

Você sentiu o sangue gelar agora, não foi? Eu sei que esse é um assunto bastante controverso, mas como eu não devo nada a ninguém agora, posso falar com total franqueza e de um ponto de vista totalmente desconhecido, o meu! Muita hora nessa calma, que não é nada disso que alguns podem estar pensando.

Originalmente, existia somente um pão-de-queijo, o autêntico, que levava queijo na sua constituição e tinha o sabor de queijo saído do forno. Mas então algum idiota preguiçoso pensou, e se em vez de colocar o queijo no pão a gente colocasse queijo sobre o pão? Logo esse mesmo idiota criaria uma nova sub-raça mutante de pães-de-queijo, que na verdade é somente um pão de leite com uma polvilhada de queijo ralado por cima. Os pães mutantes dominariam as festas infantis, porque provavelmente eram mais fáceis e baratos de serem feitos, além de encherem as pessoas o suficiente para que ninguém tivesse capacidade de encarar mais de uma fatia de bolo. O problema é que aquilo não pode ser considerado o pão-de-queijo em quase nenhuma condição. E se você quiser sair para a varanda do seu apartamento para comer alguns pães-de-queijo, e de repente bate um vento forte? Além da dona aranha cair pela parede, o seu pão-de-queijo será soprado e o que sobrará? Além de uma aranha muito infeliz por nunca chegar onde quer, um pãozinho de gosto duvidoso. Não há dúvida alguma nisso, senhoras e senhores, o único pão-de-queijo que merece nossa confiança é aquele que não se deixa abalar por brisas litorâneas. Na verdade, o INMETRO devia ter um teste para medir a capacidade de um pão-de-queijo se manter íntegro frente a diferentes condições climáticas de temperatura, pressão e correntes de convexão.

E aqui fica toda minha revolta contra esses malditos pães mutantes.



Tuesday, September 01, 2009

The Lovers(Magritte)


Antes, no começo da confusão que é a união afetiva entre duas pessoas de sexos opostos, tudo era mais simples. Qualquer tipo de relação que seguisse poucos parâmetros em comum era denominada amor e o mundo era um lugar calmo. Hoje em dia, além das milhares de subclassificações para o estado atual da relação(que vão desde ficar, pegar, enrolar e namorar, até separar, divorciar, evitar e “pedir ordem de restrição”), a própria expressão união entre duas pessoas de sexos opostos só lembra vagamente uma espécie de embate corporal entre dois sexos que divergem entre si.

Começa pelo que a mulher quer. Desde o tempo imemorial das cavernas até mais ou menos um século atrás, a mulher só queria uma coisa do homem: sustento. Biologicamente, uma mulher procura um homem com condições físicas de protegê-la e garantir sua sobrevivência em um habitat hostil. Hoje em dia, as selvas são feitas de asfalto e concreto, e para um macho ser considerado capaz de defendê-la da atrocidade de ser humilhada por uma amiga com uma bolsa ou sapato mais bonito, o homem só precisa que uma parte de sua anatomia seja mais avantajada: o bolso. Infelizmente, isso só era verdade até um século atrás.

O que aconteceu para que tudo mudasse? Engana-se quem pensa que foi apenas um fato que levaram as mulheres a abandonarem uma estratégia genética que data de milênios para partir de princípios irracionais na busca de “seu homem”. No começo do século vinte, já haviam começado as lutas das feministas por seus direitos. E eu concordo com elas até certo ponto, afinal por que a mulher não mereceria votar, trabalhar e ter as mesmas possibilidades de crescimento numa sociedade judaico-cristã-capitalista? O detalhe que pôs tudo a perder foi, sem rodeios ou enrolações, a liberação sexual. Ah, feministas, vocês não sabiam o que estavam fazendo. É claro que não foram somente as feministas, mas na década de 60 as mulheres também compactuaram com todo aquele sexo ao ar livre e ideais sujos de paz e amor. Malditos hippies. E o que vemos hoje? Mulheres insatisfeitas com seus maridos e tirando o dinheiro do leite de nossas crianças para ir atrás dos Ricardões; mulheres sendo degradadas na televisão enquanto dançam semi-nuas ao bel prazer de uma multidão fálica; mulheres infelizes, em suma.

E o homem? Quais foram os erros do homem? Antigamente, havia a imagem de provedor do lar, arrimo de família, o chefe, o que vestia as calças, enfim, o homem da casa. E onde foi parar essa imagem. Primeiro, criou-se a moda de mulheres também usarem calças. Depois veio o divórcio. O homem jamais deveria ter permitido a criação do divórcio. Eu digo “permitiu” porque o homem é, instintivamente, contra o divórcio. Afinal de contas, além de caçar, matar baratas e trocar lâmpadas, do que o homem é capaz? Por causa disso, o homem moderno se viu na iminência de uma morte lenta e dolorosa enquanto procurava meias limpas por um apartamento revirado. Logo ele teve que aprender coisas extremamente complexas, como lavar roupas e fazer macarrão. Alguns dos homens, para aprender a viver desse modo novo, precisaram desaprender o que os tornavam homens, e estes precisaram daqueles outros que ainda sabiam, e daí nasceu a homossexualidade. Outros homens, os sobreviventes, nunca mais foram os mesmos depois de um divórcio, e vivem à sombra de uma ex-prostituta oxigenada e fumante. E uns poucos vivem a tensão constante que é o casamento.

Outro fator que fez entrar em decadência a mui longa dinastia dos homens foi o cinema. Uma das maiores invenções voltadas para o entretenimento já criadas, o cinema é um deleite para nossos olhos de macaco, mas um vírus para nossos cérebros de macaco. O cinema fala de histórias que possivelmente nunca irão acontecer, mas que seria ótimo se acontecesse. E mesmo que na maioria das vezes a história não tenha nada a ver conosco, nós nos sentimos ligados a parte daquilo(deve ser algo relacionado com aquela tela gigantesca nos bombardeando com cenas dramáticas, como numa lavagem cerebral, e dezenas de caixas-de-som tocando uma música emocionante). Os homens entenderam, pelo menos a maioria pela primeira vez na vida, o que é romance. As mulheres não tiveram problemas relacionados com isso, já que conviviam com o romance há séculos. Pois sem orgasmos, o que restaria sem à elas? Os homens, no entanto, não sabiam como lidar com isso e se sentiram estranhamente mal e felizes ao mesmo tempo. E daí vieram todas aquelas belas e falsas emoções que vemos sendo traduzidas pelo cinema todos os dias. Então alguns homens, aliás alguns deles, começaram a procurar amor em suas mulheres. As mulheres acharam isso lindo, e quiseram que todos os homens fossem daquele modo. Estava criado o impasse.

Com o passar dos anos, “o impasse”, como ficou mais tarde(há uns cinco segundos) conhecido, se tornou praticamente insuportável, já que agora a moda do amor dita que o homem não declare seu amor tão explicitamente, pois isso seria brega. O correto é declará-lo nas entrelinhas de frases ambíguas e com centenas de jogos mentais. Com isso, as relações de qualquer tipo ficaram tão confusas que quando, por exemplo, você chega numa sorveteria e pede um banana-split, não se sabe se aquilo é realmente um pedido ou uma cantada das mais sujas.

E mesmo assim o mundo continua segue adiante. Com um monte de gente confusa a respeito de tudo e que se proclama especialista em qualquer aspecto da vida.

Saturday, August 22, 2009

Wally - ôla ( \o/ )



O que você fez com seu video-cassete? Putz, nem lembrava mais que isso existia até uns dias atrás. É quase como se sempre tivesse sido CD e DVD e as fitas VHS sequer tivessem passado pela minha vida. Mas eu sei onde está meu video-cassete. Está lá, jogado entre um monte de tralhas que eu nem ninguém vai usar lá em casa, mas ainda assim estão lá. Como a aspiradora, a furadeira, um monte de livros de literatura comentada, enfim, todo o lixo inútil que ninguém está interessado nem mesmo para reciclar.

E todos aqueles filmes excelentes que a gente assistiu há mais de cinco anos, e gostaria de re-assistir, mas não lembra o nome e nem direito a história, mas tem certeza que o filme era excelente? Onde está o filme com Michael Douglas em que ele é um empresário que sofreu um trauma e que passa por uma espécie de trote bem-elaborado pelo irmão, mas então uma pessoa o tenta matar, e logo ele não sabe se está ainda no trote ou se é uma espécie de armadilha. E além disso tudo, onde foi parar a porcaria do ponto de interrogação da pergunta anterior?

Vejam a maravilha da internet. Todo mundo acha tudo na internet. Principalmente as coisas que não se procura... Como ferrar com o Google, hein Michel? Como a internet pode ferrar com você? A internet pode te ferrar da forma mais fácil, te alienando com uma montanha de informação absolutamente inútil, te tornando um idiota só pelo simples fato de ser uma pessoa curiosa. Mas como você pode ferrar com a internet? Não tem como, certo, já que a internet não é realmente alguém para ser ferrado. E assim eu vejo as pessoas idolatrando o Google como se fosse um Deus, literalmente, e falando de como isso tudo é bom e incrível. Talvez seja, talvez não seja. Talvez eu não acredite na inclusão digital como forma de guiar as pessoas para a terra prometida da super-informação. Pra mim, deveria algo mais para guiar as pessoas além de uma página que lhe dá os mais acessados do momento.

Onde eu estou? Na casa de um amigo, jogando e escrevendo nesse blog. Escrevendo e indo jogar. Perdi alguma coisa... O que era mesmo? Onde estará isso que eu não lembro? Esclerosando aqui. Vou ver se durmo pra me perder um pouco também. =)

Thursday, June 04, 2009

The Great and Secret Freak Circus of Fantastic Magic Carroussel From Hell´s Dream(#{class << self} && a:= "lol"*2 || mov 10,eax)


Essa história que eu vou lhes contar aconteceu há muitos anos, quando coisas como essas ainda aconteciam. Hoje, nada do tipo será visto nestas grandes cidades cheias de cinismo e descrença. Para mim é disso que essa história fala: a fé cega e absoluta de um homem no impossível; mas esse é o meu ponto de vista sobre esse conto do bizarro e do surreal. É claro que ainda existe um pouco de magia por aí, mas ela se encontra perdida na cabeça daqueles homens que não ousam aparecer para o mundo, pois então eles seriam chamados de loucos ou seriam desacreditados. Inclusive há a história que correu solta há alguns meses de um mendigo que amaldiçoou um bando de empresários. E no mesmo instante, onde antes haviam paletós bem cortados e maletas de couro, surgiu uma revoada de corvos que saiu voando desesperada para todos lados, batendo nos postes e arranha-céus. Mas isso é, como todos adoram afirmar para si e para todos, como se repetindo algo bastante essa coisa se tornasse verdade, apenas uma lenda urbana.
Havia um homem extremamente solitário. Seu nome era Walfred, mas como é uma história cheia de inconsistências e como já foi contada tantas vezes por tantas pessoas, seu nome podia ser Tijolo que ninguém saberia. Ele havia casado com uma mulher que não amava e que não nutria quaisquer espécie de sentimentos elevados por ele. Sua sorte tinha feito com que a mulher morresse dois anos após casarem, portanto eu não vou inventar um nome para uma personagem que não tem a decência de ficar viva nem mesmo um parágrafo inteiro. Existem aqueles que dizem que ela o abandonou, outros dizem que ele jamais casou e há também - estes se deliciam em maldizer qualquer um, mas não pode-se dizer também que estejam de todo errados - aqueles que acreditam piamente em esposicídio. Tantas versões da mesma história só faz com que seja mais difícil alcançar a verdade, logo vou resumir a versão mais "provável" do fato.
Acontece que este homem era totalmente voltado para o trabalho. Após algumas semanas, ele finalmente tinha se dado conta que estava sozinho. As pessoas do trabalho tentaram demonstrar uma certa compaixão, mas, após serem ignoradas veladamente, desistiram. Os parentes moravam todos em estados distantes, e ele não tinha um amigo próximo com quem pudesse desabafar. Desabafar o quê, afinal? Falar como ele nunca tinha sido feliz com ela, como ele estava tão sozinho agora que chegava em casa e não havia ninguém para ele destilar todo o seu desdém por tudo e todos, afinal era preciso alguém que se importasse - em certo nível - para se demonstrar desprezo; dizer que ele era incapaz de demonstrar algo mais concreto do que o veneno do cinismo que corria em suas veias de barata. Ele precisava de alguém para contar isso tudo, e quando essa pessoa estivesse tendenciosamente tentada a demonstrar sua compaixão, ele também a ignoraria. Era sua natureza, como era da natureza do escorpião picar o sapo, mesmo que o preço fosse morrer afogado na lagoa, nas costas do sapo.
O tempo, remédio para tudo, mas não para isso, passou inexoravelmente e só fez a solidão do homem aumentar. Os dias pareciam semanas. As semanas pareciam meses. E os meses envelheceram o homem mais do que seria de se imaginar. Parecia que anos haviam se passado, mas não fazia nem um ano do falecimento da esposa mal-amada. Certa madrugada, enquanto o homem considerava certos planos terríveis relacionados a ele mesmo andando pelo seu quintal enluarado, uma rotina que fazia os vizinhos ficarem irritados com seu murmurar inconstante e sem fim, um coco, de um coqueiro que havia mas eu omiti, numa falha literária grotesca, enfim, um coco caiu. Aliás, ele caiu realmente, mas caiu na cabeça do homem. Agora eu vou ilustrar o que aconteceu com uma metáfora(ou alegoria, eu não sei exatamente qual):
Digamos que haja uma enorme barragem que impede uma quantidade massiva de cair sobre uma cidade e inundá-la. Agora digamos que a barragem foi feita por um engenheiro extremamente maldoso, que decidiu colocou uma pedra pequena e brilhante na base da fundação da barragem, avisando para todos no dia da inauguração da barragem: se alguém tocar naquela pedra, toda a barragem desaba e a cidade será inundada. E como ele se orgulha de sua obra, não impedirá ninguém de chegar bem perto para observar como algo tão frágil pode sustentar algo tão monumental. O que você acha que aconteceu em, digamos, umas duas semanas?
A loucura caiu como uma luva para o homem, como toneladas de água fictícia caíram sobre a cidade alegórica. Agora ele não murmurava mais, e sim gritava discursando horas seguidas para seu coco. Quando ele estava muito rouco de fazer odes e homenagens ao coco, o adorava mudamente, acenando como os muçulmanos fazem voltados para Meca. A submissão tinha se tornado o motivo de sua existência, e era muito mais difícil do que imagina você, caro leitor, pois como se prostrar a algo que não demonstra vontade alguma a respeito de nada? E mesmo assim, o coco governava a vida de Walfred como um tirano. E como tiranos não precisam de cérebro para governar, o coco governou muito bem.
Os dias passaram como horas; semanas passaram como dias e o resto daquela baboseira irreal do tempo se convertendo ao meu bel prazer onipotente de escritor. O homem só se alimentava de vermes ocasionais que se arrastavam por ali, pois ele não ousava se afastar do coco e nem ousava tocar no coco para carregá-lo. Certo dia, porém, o que foi a salvação para o homem, pois os vermes já estavam ligados nas intenções do homem-que-falava-com-o-coco, o coco se moveu ligeiramente empurrado pelo vento, e o homem interpretou isso, como um crente cego e alucinado, como um sinal de que o coco queria passear. Na verdade, o homem queria passear com seu parceiro coco, mostrá-lo a todos na rua, e por isso interpretou o que quis quando quis.
Walfred deu banho no coco e o vestiu. Não lhe ocorreu alimentar o coco, já que ele era uma criatura transcedental, mas acho que era uma boa idéia por uma pullôver no coco, pois estava fazendo frio lá fora. Claro que não lhe ocorreu dar um banho em si mesmo, trocar de roupa e muito menos por um pullover, pois agora o frio nada importava para ele. Sua vida era adorar o coco.
As pessoas olhavam atemorizadas para aquele homem com terra na boca, fedendo a todo tipo de matéria escatológica, com roupas esfarrapadas e com um brilho obsessivo no olhar. Alguns fanáticos são difíceis de reconhecer, mas outros são tão óbvios quanto duendes no meu jardim. As pessoas da rua o contornavam em um grande arco, mas Walfred não se importava nem um pouco com essa atitude descortês. Na verdade, ele achava que aqueles homens e mulheres horrorizados estavam abrindo caminho para o Deus-Coco que passava magnífico diante deles. E ele estava extremamente orgulhoso de poder carregá-lo. Estava quase tendo um ataque de orgulho, o que significava que se não respirasse o ar que estufava seu peito, iria sufocar e desmaiar no meio da rua. Não se sabe como aquele homem não foi preso, linchado pela multidão, convertido em Hare Krishna ou qualquer outra desventura dessas, mas de alguma forma ele chegou são e salvo em casa, extremamente cansado por andar pelas ruas sem respirar quase nada.
Certo dia, um dia como qualquer outro e tanto mais perigoso por isso, o homem se sentou para aprender com o coco. Pois agora o coco lhe falava dos grandes mistérios que o permeavam. Ele enchia a cabeça de Walfred com coisas terríveis, lhe falando de lugares no universo onde não existiam sequer praias, o que dizer de coqueiros. Lugares onde a palavra do coco não chegava, mesmo aqui na Terra, e que ele, Walfred, precisava mudar isso tudo. Mas como?, ele perguntou ansioso. Você precisa fazer isso Walfred. Precisa, pois esse é o último passo. E então o coco proferiu a sentença que mudaria a vida daquele homem para sempre. E o homem-que-falava-com-o-coco, sem hesitar um instante, executou suas ordens. Um beijo que o tocou de forma doce e cruel, enrigecendo sua pele e a tornando levemente esverdeada. Fazendo com que seu cabelo virasse uma palha enrolada e dura, e desdobrando seu cérebro lentamente, o colando na base do crânio numa lama branca doce-enjoativa. Walfred finalmente, como alieníginas pilantras que possuem velhinhos indefesos prometendo juventude e horas intermináveis de boliche em suas naves esportivas, coconizou(como no filme).
Há uma bela lição por trás dessa fábula. Talvez a história tenha se modificado um pouco com a tradição oral, mas a essência primordial se manteve. Quem me-o-a contou foi um certo senhor com uma certa fobia irracional de caixas-de-isopor, mas eu nunca pude lhe perguntar quem havia lhe contado para traçar um histórico, já que ele sumiu assim que terminou de contar a história. E até hoje eu me pergunto: o que terá acontecido com o maldito mendigo?